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Resumo diário 18/02/2020

Segue o resumo das notícias mais interessantes do dia:

Ataque contra cristãos em Burkina Faso

Uma igreja protestante foi atacada em Burkina Faso durante o culto dominical, anunciaram hoje as autoridades locais. 24 pessoas morreram, 18 foram feridas e outras ainda foram sequestradas por islamitas. O ataque ocorreu em Pansi, província de Yagha. Burkina Faso fica na fronteira da expansão do islamismo ao sul do Saara, região conhecida como Sahel. Militares estrangeiros, principalmente franceses, prestam auxílio ao governo local na luta contra os grupos jihadistas.

Petrobras tenta comprar funcionários para furar a greve

A Petrobras promete antecipar o pagamento do “prêmio de performance” para os funcionários que furarem a greve dos petroleiros, que já atinge mais de 120 unidades da empresa e conta com a adesão de mais de 21 mil trabalhadores. A greve atual, embora não afete a população brasileira – apenas a companhia, que se vê obrigada a contratar equipes de contingência. A Federeção Única dos Petroleiros (FUP) alerta, contudo, que as condições precárias de trabalho impostas pela empresa aos contratados emergencialmente colocam em risco a segurança e a integridade deles.

“As equipes de contingência estão desgastadas fisicamente, em um número pequeno, colocando em risco suas vidas, as instalações, o meio ambiente e as comunidades em torno das várias unidades operacionais. Estamos falando de praticamente bombas ambulantes, de grandes refinarias, plataformas, terminais que estão sim em uma condição crítica devido à intransigência e truculência dessa gestão que não quer negociar conosco absolutamente nada. Estão colocando em risco não somente o abastecimento do mercado nacional de derivados de petróleo, mas vidas humanas” , afirma Deyvid Bacelar

Presidência da República arquiva acusação contra Wajngarten sem nem sequer investigar

A Comissão de Ética Pública, da Presidência da República, arquivou sem investigar as acusações de que o chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten, omitiu o conflito de interesses entre sua empresa e a atividade pública. Entre os serviços prestados pela empresa, chamada FW Comunicação, está o de verificar a transmissão de publicidade em redes de televisão, como a Record e a Band. O governo federal é um dos afetados por esse serviço, que é o modo como se verifica o cumprimento dos contratos de publicidade televisiva.

Governo impede o pagamento correto do salário de servidores

O MEC e o INSS, pelo menos, estão impedindo a progressão funcional prevista em lei para os servidores públicos que lá trabalham. Também está proibido o pagamento de adicional noturno e hora extra, por exemplo. Qualquer decisão que implique aumento de despesa está vedada por ofícios e memorandos circulares, mesmo contrariando a lei. O memorando circular do INSS alega restrição orçamentária.

(Imagem em destaque: soldados de comando antiterrorista das forças armadas de Burkina Faso recebem treinamento de primeiros socorros. Foto: US Army Africa.)

BNCC: 40 mil querem que Congresso analise

Abaixo-assinado pedindo a aprovação do regime de urgência na análise do projeto de lei nº 4.486/2016, que determina que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) seja avaliada pelo Congresso Nacional, já conta com mais de 40 mil assinaturas no momento. Como o vídeo abaixo explica, a BNCC pode desrespeitar o debate e a vontade popular expressas no Plano Nacional de Educação, especialmente no que diz respeito à imposição da ideologia de gênero.

Como explicitado pelo professor Felipe Nery no vídeo, o texto da BNCC traz algumas determinações perigosas para a formação das crianças, tais como “Discutir as experiências corporais pessoais e coletivas desenvolvidas em aula, de modo a problematizar questões de gênero e corpo.” O constante incentivo a questionar a relação entre gênero e corpo pode fazer com que as crianças entrem em conflito consigo mesmas e resultar em sofrimento psíquico pela dissociação da identidade e do corpo.

O texto da BNCC foi entregue em abril pelo Ministério da Educação, chefiado pelo ministro Mendonça Filho (DEM), ao Conselho Nacional de Educação, a quem, segundo a legislação atual, cabe aprová-lo. O projeto de lei nº 4.486/2016 é de autoria do deputado Rogério Marinho (PSDB/RN) e o requerimento de urgência, do deputado Diego Garcia (PHS/PR).

O abaixo-assinado está disponível no Citizen GO.