EUA e Rússia reduzem armamento nuclear

Como prevê o chamado Novo START – Tratado de Redução de Armas Estratégicas –, Estados Unidos e Rússia reduziram o número de ogivas nucleares prontas para uso e de veículos capazes de utilizá-las. Contudo, cada lado ainda dispões de 700 mísseis intercontinentais e bombardeiros estratégicos ativos, 1.550 ogivas nucleares instaladas, e 800 mísseis intercontinentais e bombardeiros estratégicos no total. Os números equivalem a dois terços do tratado START original e 90% do tratado SORT, que vigorou entre um e outro.

Destruição causada pela bomba atômica lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima. Foto: Laboratório Nacional de Los Álamos (EUA).

Embora a redução do armamento nuclear seja bem vinda, o Novo START deixa de fora o armamento chamado “tático” e países como China, França e Reino Unido – reconhecidos como “estados nucleares” pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Ao todo, são nove os países detentores de armamento nuclear, além de cinco os que hospedam armas nucleares de outros países, todos da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, liderada pelos EUA). Nenhum desses países assinou o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, aprovado aos 7 de julho de 2017 pelas Nações Unidas.

(Foto em destaque: explosão de bomba de hidrogênio. Fonte: Pixabay.)

Informalidade no trabalho cresceu em 2017

A quantidade de trabalhadores sem carteira assinada (e sem direitos trabalhistas e previdenciários) cresceu 5,7% no último trimestre de 2016 em relação ao último trimestre de 2017. O número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2% no mesmo período. Em relação ao trimestre anterior, as variações foram de 1,9% e 0,1%, respectivamente – o que significa que, mesmo no trimestre das contratações temporárias para o Natal, os empregos com carteira assinada cresceram menos que a população na força de trabalho (0,1% contra 0,2%). O nível de ocupação das pessoas na força de trabalho subiu 0,5 ponto percentual no ano, enquanto a desocupação (desemprego) caiu 0,2 ponto percentual.

Trabalhadores por conta própria em camelódromo de Aparecida, São Paulo.
Multidão de trabalhadores “por conta própria” em camelódromo de Aparecida – SP. Foto: Altair Abreu.

Mesmo assim, a massa de rendimento habitual dos trabalhadores cresceu 1,6%, puxada pelos trabalhadores com carteira assinada (3,6%), empregados domésticos (1,4%) e trabalhadores “por conta própria” (1,2%). Já a categoria mais contratada – trabalhadores sem carteira assinada – teve queda de 1,8% na rendimento médio, seguida pelo rendimento dos empregadores (queda de 1,6%) e dos servidores públicos (queda de 0,1%).

O trabalhador sem carteira assinada ganha em média R$ 1.179 por mês, contra R$ 2.090 do trabalhador com carteira assinada. Domésticos receberam R$ 852 por mês, ou seja, menos que um salário mínimo. Os trabalhadores por conta própria obtiveram rendimento de R$ 1.567. A maior renda, como sempre, foi dos empregadores, com R$ 5.555, contra R$ 3.335 dos servidores públicos.

Portanto, no trimestre em que entrou em vigor a reforma trabalhista, os empregos ficaram piores.

Os dados são do IBGE.