Compêndio da Doutrina Social da Igreja no Youtube

Hoje foi publicada a leitura do primeiro número do Compêndio da Doutrina Social da Igreja no canal de Youtube Visão Católica. A leitura, acompanhada do texto do primeiro número do Compêndio, faz parte de um projeto para popularizar a doutrina social da Igreja Católica por meio de vídeos curtos – este tem menos de um minuto. O próximo vídeo já está agendado para publicação amanhã às 6h da manhã.

Primeiro vídeo da leitura do Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

Esse é o início do Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Nele se afirma que a salvação é dada ao homem somente no nome de Cristo, mas que essa salvação se realiza não apenas no mundo que há de vir, mas também nas realidades presentes, incluindo a economia, o trabalho, a sociedade, a política, as relações entre culturas e povos etc. A salvação trazida por Jesus é integral e “abrange o homem todo e todos os homens” (Redemptoris missio, 11).

Santa Sé: perdoem as dívidas dos pequenos estados insulares!

Na 4ª Conferência Internacional sobre Pequenos Estados Insulares em Desenolvimento, a Santa Sé exortou os países credores a perdoarem as dívidas dessas nações ameaçadas pelas mudanças climáticas. Segundo Dom Robert Murphy, o peso da dívida força esses países a escolher entre pagar juros ou investir em saúde, educação, proteção social e infra-estrutura. “Não é apenas uma questão de política econômica ou de desenvolvimento, mas sim um imperativo moral fundado nos princípios de justiça e solidariedade”, disse ele.

(Imagem destacada: mapa das pequenas nações insulares em desenvolvimento. Osiris/Wikimedia)

Stedile cita Casaldáliga em encontro com papa Francisco: ‘malditas sejam todas as cercas’

João Pedro Stedile, liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), discursou neste sábado (18) para o papa Francisco em evento realizado na cidade de Verona, na Itália. O encontro teve a participação de representantes da sociedade civil, movimentos e associações engajados na construção da paz e contou com a presença de 12,5 mil pessoas.

Em sua fala, Stedile citou o bispo Pedro Casaldáliga, que teve atuação de destaque na defesa dos direitos humanos, em especial das populações marginalizadas. “Malditas sejam todas as cercas. Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar”, discursou Stedile. Na mesma cerimônia, o papa Francisco abençoou a bandeira do MST.

No mesmo evento, Maoz Inon, de Israel, e Aziz Sarah, da Palestina, deram seus depoimentos a favor da paz. Os pais de Inon foram mortos no ataque de 7 de outubro do Hamas ao território israelense, enquanto Sarah perdeu o irmão no conflito subsequente, que já matou cerca de 35 mil pessoas em território palestino, a maioria mulheres e crianças

“A nossa dor e tristeza nos uniram para dialogar para criar um futuro melhor”, disse Sarah. Sob muitos aplausos, papa Francisco, mesmo com dificuldades de locomoção, levantou da cadeira de rodas e os abraçou. Ele lamentou a guerra. “Diante do sofrimento destes irmãos, que é o sofrimento de dois povos, não há palavras”, disse Francisco. “Que levem o nosso desejo e a vontade de trabalhar pela paz desses dois povos”, completou.

(Brasil de Fato)

Resumo diário 01/08/2020

Leia as notícias mais interessantes do dia:

Capela da catedral de Manágua é incendiada

A capela dedicada à imagem do Sangue de Cristo na Catedral de Manágua, capital da Nicarágua, foi incendiada ontem (31), no que a Arquidiocese de Manágua classificou como ato terrorista. Segundo o comunicado arquidiocesano as ações do criminoso e a capacidade destrutiva afastam a hipótese de incêndio acidental. Segundo o comunicado,

Este feito condenável se soma a uma série de atos sacrílegos, de violações da propriedade da Igreja, de assédios aos templos, que não são outra coisa que uma cadeia de eventos que refletem o ódio à Igreja católica e seu trabalho evangelizador

Com efeito, 10 dias antes um homem havia destruído com uma caminhonete três portões da mesma catedral. Já na última quarta-feira (29, dois dias antes do incêndio), a capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Nindirí, departamento de Masaya, foi profanada com “fúria e ódio” – imagens foram quebradas, a custódia do Santíssimo Sacramento e o cibório foram roubados, hóstias foram pisoteadas, bancos e móveis foram quebrados.

Governo Federal esconde estoque de medicamentos essenciais à intubação

Em meio à pandemia de COVID-19, o governo federal se recusa a informar os estoques de medicamentos essenciais à intubação de pacientes, tais como propofol, besilato de artracúrio e de cisatracúrio, hemitartarato de norepinefrina. A informação é do El País, que indica que o Ministério da Saúde silencia quanto à solicitação de números atualizados. Desde maio há preocupação quanto à possível falta de medicamentos para intubação, e os estados aderiram a uma licitação do ministério para obtê-la, especialmente após operações de órgãos de controle serem realizadas para investigar possíveis fraudes na aquisição de leitos e respiradores para o enfrentamento da pandemia. O presidente do Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (Conass) sugeriu que fosse realizada a compra por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), alternativa que também é estudada pelo governo federal.

Ano Novo 2020: o mensageiro que anuncia a paz

Que o mundo este ano encontre a paz de Cristo! 🙏

Das laudes na memória de São Francisco de Assis

Leitura breve Rm 12,1-2

Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: Este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.

O papa jesuíta

Papa Francisco. Foto: Korea.net / Serviço Coreano de Informação e Cultura (Jeon Han)

Tanto criticam o papa Francisco! O assunto da vez é o instrumento de trabalho do Sínodo sobre a evangelização na Amazônia. Eu li esse instrumento de trabalho, e não vi nenhum erro. Aliás, nem sei porque tanto alvoroço, pois é apenas o instrumento de trabalho do Sínodo, e todo mundo que tiver estudado teologia fundamental sabe qual o lugar de um instrumentum laboris na doutrina da Igreja (e é um lugar muito baixo na hierarquia de documentos do Magistério). O Sínodo pode simplesmente nem tocar em pontos que hoje são polêmicos, mas outros que nem haviam sido imaginados podem surgir. Se eu achei que algumas formulações poderiam ser diferentes, talvez aprimoradas? É claro que achei. É um documento feito para ser debatido, não para causar celeuma.

Mas, acima de tudo, tenho fé na promessa de Jesus Cristo a São Pedro: “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). E o Pedro de hoje, o papa Francisco, está sendo um papa jesuíta, porque os cardeais elegeram um jesuíta no último conclave. Eu tive oportunidade de conhecer os jesuítas na faculdade de História, na faculdade de Teologia e nas pedras de São Miguel das Missões. Uma bela história de missão, de ir aonde ninguém ia para pregar o Evangelho. Tão bela que despertou a ira dos poderes deste mundo, o que fez a Companhia de Jesus ser expulsa de vários países, inclusive do que viria a ser o Brasil (a indústria foi expulsa daqui na mesma época). Francisco, o papa que buscaram no “fim do mundo”, está sendo esse jesuíta, que vai à África, à Ásia, à Amazônia, aonde o Evangelho precisa ser pregado. É um papa que se faz pobre com os pobres, sofrido com os sofridos – como o próprio Cristo. Quão belo vigário Jesus Cristo escolheu para guiar sua Igreja neste mundo!

A unidade com o papa e os bispos, proteção contra o cisma

Ultimamente tenho recebido mensagens de Whatsapp críticas ao sínodo sobre a Amazônia, algumas delas divulgando palavras dos cardeais Burke e Brandmüller, palavras que infelizmente colocam lenha na fogueira cismática – algumas até com a pretensão de prevenir contra o cisma. Por favor, não ataquem a Igreja, pois eu a amo e vou defendê-la. Ela é a única certeza que podemos ter de estarmos com Jesus Cristo: estamos com ele na união visível por meio do papa e do bispo diocesano. Fora disso, não temos onde nos agarrar para alcançar a Salvação. O texto a seguir, de uma mensagem que enviei hoje, é a síntese do que tenho dito em um grupo de Whatsapp de Brasília:

Não quero estender a polêmica, mas acho que seria bom ilustrar o que quis dizer uns dias atrás sobre a atitude do cardeal Burke – acaba servindo para muitas outras coisas que a gente lê por aí. Respeito muito o reverendíssimo cardeal, reconheço o seu conhecimento teológico e dedicação à Igreja. Não é à toa que foi feito cardeal. Mas, as coisas têm que ser colocadas em seus devidos lugares – para começar, reconhecendo que não sou ninguém para julgá-lo, e, ao mesmo tempo, esclarecendo o que penso.

Na época da polêmica que o cardeal Burke e um punhado de colegas seus criaram acerca das condições para a comunhão eucarística, chegando a divulgar uma carta que o papa não quis responder (e com razão, como me disse um teólogo), eu era aluno desse teólogo, membro da Comissão Teológica Internacional, o qual, por coincidência, era amigo de Burke. A disciplina era justamente Eucaristia. O que ele me falou, conhecendo o cardeal Burke pessoalmente? Que ele é muito zeloso pela doutrina, mas que não estava se comunicando adequadamente, criando uma celeuma desnecessária e contraproducente. Acaba que esses pronunciamentos, que parecem tão zelosos, colocam lenha na fogueira cismática.

Sobre o instrumentum laboris do próximo sínodo, assim como qualquer estudante de Teologia Fundamental, eles mesmos sabem que se trata de um documento de muito pouca importância doutrinária, e que o sínodo provavelmente nem tocará em muitos pontos polêmicos e se concentrará no que realmente interessa. Não vale a pena criar tanta polêmica por um documento assim.

Como disse o papa Bento XVI, a caridade e a verdade sempre devem caminhar juntas. Entretanto, há até quem oponha doutrina e pastoral. Contudo, pastoral é doutrina. Jesus Cristo, que é o Bom Pastor, disse a São Pedro: apascenta o meu rebanho. E o mesmo Cristo garantiu a São Pedro que o mal jamais triunfaria sobre a Igreja que seria erguida sobre essa pedra. Se estou com Pedro (chame-se ele Pio X, João Paulo II, Bento XVI, Francisco – não importa), se estou com o papa estou com a Igreja, e, se estou com a Igreja, sou um membro do Corpo de Cristo, no qual fui enxertado pelo Batismo. Fora disso não há salvação.

Portanto, não tenho medo de estar com o papa Francisco, o que só pode acontecer estando em comunhão com meu arcebispo, D. Sérgio. Eles, aliás, e não eu, receberam de Deus essa incumbência de serem pastores do seu rebanho. Para isso, contam com o auxílio especial do Espírito Santo. Não eu.

Vale recordar a carta Dilectionis vestrae (DH 468), do papa Pelágio II, cerca do ano 585:

Se bem seja claro, pela palavra do próprio Senhor no santo Evangelho, onde está o fundamento da Igreja, ouçamos todavia o que determinou o bem-aventurado Agostinho, lembrado deste mesmo dito do Senhor. A Igreja de Deus, disse, foi fundada sobre aqueles de quem se reconheceu que presidem as Sés Apostólicas [dioceses] por sucessão dos prepostos; e quem quer que se tenha afastado da comunhão ou da autoridade das mesmas Sés [afastando-se do bispo] demonstra estar no cisma. E, depois de outras afirmações, diz: ‘Posto fora, serás morto também para o nome de Cristo. Entre os membros de Cristo, sofre por Cristo, aderindo ao corpo; combate pela Cabeça’.

Mas também o bem-aventurado Cipriano diz entre outras coisas: ‘O início parte da unidade, e o primado foi dado a Pedro, para que a Igreja e cátedra de Cristo se mostre una’; e pastores são todos, mas o rebanho é mostrado como um só, devendo ser levado ao pasto pelos Apóstolos com unânime acordo.

E pouco depois: ‘Quem não respeita esta unidade da Igreja acredita que respeita a fé? Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre o qual foi fundada a Igreja, e se lhe opõe, pode confiar de estar na Igreja?’

Não podem parmanecer com Deus aqueles que não quiseram viver em unanimidade na Igreja de Deus: e mesmo se arderem levados a ferro e fogo ou derem a própria vida jogados aos animais ferozes, tal coisa não será a coroa da fé, mas o castigo da infidelidade; nem será a chegada gloriosa, mas a perdição desesperada. Uma tal pessoa pode ser morta, ser coroada não pode.’

‘O crime do cisma é pior que o daqueles que sacrificaram aos deuses; estes, de fato, uma vez constituídos penitentes por seu crime, suplicam a Deus com pleníssimas satisfações. Lá se procura e se pede à Igreja, aqui se faz oposição à Igreja. Lá quem caiu causou dano somente a si, aqui quem tenta fazer um cisma engana a muitos, levando-os consigo. Lá há o dano de uma só alma, aqui, perigo para muitos. O penitente compreende que decerto pecou, lamenta e chora, o outro, inchando-se de seu pecado e comprazendo-se nas próprias culpas, separa os filhos da mãe, subleva as ovelhas contra o pastor, destroi os sacramentos de Deus e, enquanto o que caiu pecou uma só vez, este peca todo dia. Por fim, aquele que caiu, conseguindo mais tarde o martírio, pode receber as promessas do reino; mas este, se for morto fora da Igreja, não pode chegar aos prêmios da Igreja’.

Estejamos, portanto, com D. Sérgio [ou o arcebispo de cada um] e com o Papa Francisco para a nossa salvação!

As autoridades deste mundo

Ontem recebi uma mensagem de WhatsApp que afirmava que Bolsonaro foi “escolhido pelo Céu”. “Não terias poder nenhum sobre mim, se não te fosse dado do alto”, disse Jesus a Pôncio Pilatos (Jo 19,11b). Qual a relação entre as autoridades deste mundo e Deus?

Busto do imperador Domiciano exposto no Museu do Louvre. (Foto: I, Salko)

Escutai, reis e entendei!
Instruí-vos, juízes dos confins da terra!
Prestai atenção, vós que dominais a multidão
e vos orgulhais das multidões dos povos!
O domínio vos vem do Senhor
e o poder, do Altíssimo,
que examinará vossas obras,
perscrutará vossos desígnios.
Se, pois, sendo servos de seu reino,
não governastes retamente,
não observastes a lei
nem seguistes a vontade de Deus,
ele cairá sobre vós, terrível, repentino.
Um julgamento implacável se exerce
contra os altamente colocados.
Ao pequeno, por piedade, se perdoa,
mas os poderosos serão provados com rigor.
Pois o Senhor do universo a ninguém teme.
Não se deixa impressionar pela grandeza;
pequenos e grandes, foi ele quem os fez:
com todos se preocupa por igual,
mas aos poderosos reserva um julgamento severo.
A vós, portanto, soberanos, me dirijo,
para que aprendais a ser sábios e não pequeis;
santos serão os que santamente observam as coisas santas,
e aqueles que se deixam instruir encontrarão do que se justificar.
Ansiai, pois, por minhas palavras,
desejai-as e recebereis a instrução. (Sb 6,1-11)

É um julgamento severo, portanto, que espera os governantes. Quem, por herança ou eleição, por escolha do povo, dos pares ou de outra potestade, se achar digno de exercer autoridade sobre os demais homens e mulheres, este será julgado pelo que fizer, de acordo com a grandeza que escolheu – e o domínio com que Deus assentiu. Não importa se é Lula, Dilma, Temer ou Bolsonaro. Não importa se foi uma escolha justa ou injusta, livre ou manipulada. Não importa nem sequer se é um democrata ou um tirano. Devemos rezar com São Clemente de Roma, o terceiro papa após Pedro, que ainda quando o apóstolo São João era vivo, sob o jugo do tirano Domiciano escreveu:

Concede concórdia e paz
a nós e a todos os habitantes da terra,
assim como a destes aos nossos pais,
quando te invocaram santamente na fé e na verdade.
Torna-nos submissos ao teu nome onipotente e virtuosíssimo,
e aos nossos chefes
e aos que nos governam sobre a terra.

Tu, Senhor, lhes deste o poder da realeza,
pela tua força, magnífica e indizível
para que nós, conhecendo a glória e a honra que lhes foi dada,
obedecêssemos a eles,
sem nos opor à tua vontade.
Dá lhes, Senhor, a saúde,
a paz, a concórdia e a constância,
para que exerçam com segurança a soberania que lhes deste.
Tu, Senhor celeste, rei dos séculos,
concede aos filhos dos homens
glória, honra e poder sobre as coisas da terra.
Dirige, Senhor, as decisões deles,
conforme o que é bom e agradável a ti,
para que, exercendo com paz, mansidão e piedade,
o poder que lhes foi dado por ti,
possam alcançar de ti a misericórdia. (Aos coríntios, 60,4-61,2)

Libertado o P. Tom Uzhunnalil, raptado o ano passado no Yemen

(Rádio VaticanoO Padre salesiano raptado o ano passado no Yemén, já foi libertado. A notícia foi dada hoje por D. Paul Hinder, vigário Apostólico da Arábia  Meridional. O bispo agradece – através do site do vicariato – a todos quantos fizeram o possível para que o P.  Tom Uzhunnalil,  fosse libertado: governo e fieis que contribuíram com incessantes orações.

Recorde-se que o P. Tom tinha sido raptado a 4 de Março de 2016 na Casa de Idosos regida pelas irmãs de Madre Teresa de Calcutá. Nessa ocasião quatro irmãs foram mortas juntamente com outras doze pessoas hospedadas na Casa.

O P. Tom, de 57 anos de idade, nasceu em Ramapuram, no Estado indiano do Kerala, no seio de uma família profundamente católica. O seu tio, Mateus, falecido em 2015, ele também salesiano, foi o fundador da missão no Yemen. No momento do rapto, P. Tom se encontrava no Yemen havia quatro anos. Segundo informações do Governo indiano, ele está actualmente em Oman, donde será transferido para a Índia.

O Cardeal Isaac Cleemis Thottunkal, Presidente da Conferência Episcopal da Índia, foi o primeiro a reagir à notícia. “Estamos cheios de alegria e de gratidão em relação a todos aqueles que fizeram o possível para o P. Tom fosse libertado, sobretudo o Governo da Índia, do Kerala e todos as pessoas de boa vontade que rezaram pela libertação do P. Tom”.