Saúde: brasileiros no Mais Médicos e epidemia de dengue

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, dá entrevista coletiva, para apresentar o resultado da seleção de profissionais brasileiros formados no exterior no Programa Mais Médicos  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, dá entrevista coletiva, para apresentar o resultado da seleção de profissionais brasileiros formados no exterior no Programa Mais Médicos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Duas notícias contrastantes foram divulgadas hoje (14) acerca da saúde no Brasil. Uma, a de que profissionais brasileiros preencheram todas as vagas ofertadas este ano no programa Mais Médicos, não sendo necessário recorrer a bolsistas estrangeiros ou à Organização Pan-Americana de Saúde. Por outro lado, o país vive uma epidemia de dengue, mais grave nos estados de São Paulo, Goiás e Acre. Se, por um lado, a primeira notícia evita polêmicas acerca da vinda de médicos cubanos, por outro, a dengue não conhece ideologia (são dois estados governados por tucanos, outro por petista).

Dos profissionais contratados pelo programa Mais Médicos, 387 são brasileiros com formação no exterior, em países como Argentina, Uruguai, Espanha e Rússia. Os 18.240 médicos do programa atuarão em mais de 4 mil municípios, cobrindo 72,8% das cidades brasileiras e 34 distritos sanitários indígenas. Serão atendidos 63 milhões de brasileiros que, antes do programa, não contavam com assistência médica, segundo informações do Ministério da Saúde.

Por outro lado, este ano até 18 de abril foram registrados mais de 742 mil casos de dengue, numa proporção de 367 casos para cada 100 mil habitantes (0,3%). 229 mortes por dengue foram registradas no período, crescimento de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso reforça a necessidade de ações preventivas, tanto da parte dos governos, quanto de cada pessoa, evitando a proliferação de pernilongos.


Comentários

Deixe uma resposta