Terroristas atacaram hoje o Museu do Bardo, ao lado do parlamento tunisiano. Pelo menos 19 pessoas morreram, sendo 17 estrangeiros. O ataque obrigou à suspensão das atividades parlamentares.
O museu abriga obras de diversos períodos, desde a pré-história, passando pelos períodos marcantes do norte da África, incluindo as épocas fenícia, númida, romana, cristã e islâmica.
Desde 2011, quando foi derrubado o governo de Ben Ali, na chamada “primavera árabe”, a Tunísia não reecontrou a paz, e há grupos fundamentalistas islâmicos a disputar o poder no país.
Visão católica
As revoltas da “primavera árabe” foram apoiadas pelos países ricos do Ocidente. Desde então, nenhum dos povos atingidos reencontrou a paz. Na Síria, a guerra continua desde então, proporcionando um ambiente propício para o chamado “Estado Islâmico”. Não é preciso apoiar os regimes antigos para constatar que o apoio dado pelos Estados Unidos e pela Europa aos revoltosos (por vezes fornecendo armas e realizando bombardeios aéreos) apenas piorou a situação de todo o mundo.
(Com informações de Agência Brasil e G1. Foto de destaque: Wikimedia — revolução tunisiana de 2011)
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