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A situação está prestes a se deteriorar no noroeste da Síria, região hoje dominada pelas Forças Democráticas da Síria (SDF), lideradas pelos curdos. A Turquia vem enviando crescentes quantidades de material bélico, e vem discursando no sentido de criar uma “faixa segura” na fronteira com a Síria, isto é, em expulsar os militantes das Unidades de Proteção Popular curdas (YPG), ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proscrito na Turquia.
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A região em questão é limitada ao norte e ao oeste pela Turquia, e esta já ocupou os limites sul e leste, a pretexto de garantir um acordo de cessar-fogo (no sul) e de expulsar o Estado Islâmico (no leste). Resta apenas uma divisa com o governo sírio a sudeste, único espaço para comunicação e comércio com o resto do país. Essa é a mesma região em que foi derrubado um avião russo que atacava posições de rebeldes turcomanos islamitas em 2015.
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O Partido Islâmico do Turquestão, aliás, é membro-fundador do Comitê de Libertação do Levante (HTS), antes conhecido como Frente Al Nusra ou Al Qaeda na Síria, que muito recentemente rompeu com a Al Qaeda e prendeu alguns de seus dirigentes. Sob a bandeira das SDF combatem, além dos curdos, grupos árabes e cristãos assírios e siríacos.